segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dor, inevitável ou mal necessário?

Dor, processo essencial que acompanha toda transformação. 
Como aprender a andar sem levar alguns tombos? Como amar sem ser tocado por ela? Até nascer só é possível com o seu afago. A dor quase sempre é também um sinal de que é chegado o momento, uma nova chance pra crescer. Um teste de força, de fé e de coragem que só é vencido por quem a aceita, resigna-se e segue em frente. Além dela, um pouco acima do que julgávamos suportar, está o prêmio. 
Dor e prazer, sentidos irmãos, como luz e escuridão, vida e morte, há sempre uma escolha na dualidade. 
E assim, nem toda dor é necessária, afinal somos criadores de vida e destinos, especialmente da nossa vida e de nosso destino. Cabe a cada um de nós a escolha, ou se toma as rédeas e se cria o próprio futuro com a cota de prazer e dor correspondente, ou não se faz nada e guiado pela própria omissão se aceita toda a dor que o acaso reserva. De qualquer modo, a decisão é sua. Saborear a vida é entender essa verdade e escolher com sabedoria o caminho mais feliz e não o mais fácil. É aceitar com alegria toda a dor que você sabe que valeu a pena, pois foi você mesmo que escolheu pra si.


Um comentário:

  1. A dor advém dos sonhos ou desejos não realizados. Daí sofremos. Se nos iludíssimos menos e aproveitassemos mais a vida, nos satisfazendo com o que temos no mínimo seríamos mais felizes. Não creio que escolhemos algum tipo de dor,mas acredito que posso me livrar de qualquer uma delas.Procurar ter alegria pela vida que tem , pela saúde que tem pelos amigos e familiares que tem é algo a se reflexionar.

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