domingo, 13 de março de 2011

"Ama et quod vis fac" - Ama e faze o que queiras

Para Santo Agostinho, tudo é permitido, desde que seja por amor. E realmente não há como errar quando o amor vem em primeiro lugar. 
Mas não confundamos amor com desejo, com vaidade ou capricho. Ele falava de um amor universal, desinteressado, divino. 
O verdadeiro amor não justifica nada. É e basta. Não precisa de motivos, condições, nem de provas. Ele liberta, não pode limitar.
O amor de que estamos falando não admite cobrança, ele é quem generosamente dá. Jamais escraviza. Serve com prazer. 
Cuida sem sufocar. Sem nada esperar, nem mesmo retribuição...
Fica então a pergunta: Saberei mesmo Amar? 

5 comentários:

  1. Olha posso responder que por mais que não tenhamos interesse, que não sufocamos, que façamos com prazer... somos "seres humanos" e como tais, somos imperfeitos, porém não acomodados.

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  2. Tereza, o caminho pode ser longo, mas é esse mesmo.

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  3. Pois é o amor é algo infinitamente mais profundo que a paixão.

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  4. Com certeza, Mariângela, mas às vezes pode ser difícil diferenciar um do outro...

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  5. Experimente uma aproximação da pessoa que você nunca viu, ou teve contato direto. Procure na escola, no local de trabalho, próximo onde você mora. Faça por essa pessoa algo, como um gesto de gentileza ou seja solícita sempre que a encontrar. Esta experiência fará a pessoa se sentir útil e amada. Mas você será beneficiado diretamente pelo impacto do sentimento de amar desinteressadamente. Fazer algo por quem conhecemos é fácil e parece até obrigação. Por quem não conhecemos e não esperamos retribuição, este é o verdadeiro sentido do amor incondicional. Não espere que o outro te ame, apenas ame. Soa como clichê, mas esta é a maior prova de nossa humanidade.

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